quarta-feira, 30 de março de 2011

1996. O que eu pensava!


Eu não espero mais nada da Vida.
Eu não espero mais nada de Mim!
Não sei se quero um sonho da vida, ou se espero a morte pra mim!
A vida só tem me dado maus tratos e me pergunto até porque nasci,
Se foi pra pagar o que eu já tinha feito, ou para pagar o que ainda não fiz.

1998 A vida – Imperfeição
A vida é uma benção,
Sorrir quando se cai,
     uma Lição!
Lição como ler sendo sego,
E escrever sem as
        Mãos.
Mão pra se tocar,
O coração senti afeição.
Os olhos para enxergar a
Pureza de um perdão.
Perder alguma coisa é sinal
Que algo vai encontrar.

domingo, 27 de março de 2011

Letras não são Palavras


 Letras são os gritos dos que não expressão sua dor, são os medos dos que sofrem sem dizer o que sente. Letras na mente embaralham as palavras que na língua se esparram quando tentamos dizer o que estar sufocado nas letras embaralhadas.
Palavras são o que falo e nada digo, mas que entre lagrimas e sorrisos sou compreendido pelo mais sensível.
Uso as letras formo palavras, me apresento em um texto, mas não deixo que me leiam até o final. No inicio sou a esperança, certeza de todas as certezas de um futuro de sol claro e noites de luar que leva todos a olhar o céu.
Na pagina vinte do texto escrito à certeza já não é tão certa, o céu cinza cobria o sol e a lua que clareava minha esperança. E as pessoas não olham mais o céu.
Apesar de tudo que vivi o futuro chegou e não é tão assustador quanto eu imaginei e temi. Hoje eu sei que de nada valeu as noites que não dormi e dos pesadelos que no meio da noite me tirava o sono.
Na pagina trinta com a maturidade, maturidade esse que depende mais do tempo do que de mim, percebo que letras são os dia vividos, dias que morri e ressurgir com a coragem e o medo do próximo dia que nem certeza tinha que o alcaçaria, mas assustado esperava nascer. Nesses dias nascidos entendia que as palavras nada mais são que os meses, e que as frases são os anos que a cada dia escrevia e formava o texto do livro da vida.